segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ex-missionário SUD trabalha para ajudar famílias filipinas desabrigadas


No mês passado, o Élder Joseph Baker, de Lewiston, Utah (EUA), tinha acabado de voltar das Filipinas com experiências e vídeos incríveis feitos durante o tufão.

Ele disse, na época, à emissora de TV KSL, afiliada da rede NBC, que queria voltar imediatamente para ajudar as pessoas. Ele voltou e acaba de retornar aos EUA com mais imagens e histórias para contar.

As imagens ainda contam a história. A vida, nas áreas mais afetadas pelo tufão nas Filipinas, estão longe de voltar ao normal.

Baker sabe do que está falando. Ele fez um vídeo incrível quando o tufão aingiu Ormoc City, enquanto ele estava servindo como missionário de tempo integral da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Ele e seu parceiro de missão fizeram o que puderam antes de completar a missão, mas ele fez um voto de voltar às Filipinas.

E no dia de Natal - enquanto muitos de nós estávamos reunidos com famílias e amigos - Joseph Baker e o grupo Charity Vision estavam trabalhando duro.

"Nós fomos e cortamos árvores grandes dos quintais das pessoas que estavam penduradas sobre suas casas e nós dizíamos para elas "Feliz Natal", disse Baker. "Elas respondiam de volta e estavam agradecidas por tudo que fizemos por elas".

Baker pediu que as pessoas fizessem doações para o Centro de Auxílio Humanitário da Igreja SUD (mande um e-mail para lds-charities@LDSchurch.org para receber informações sobre como doar) ou à organização de sua escolha. Os Filipinos precisam de comida e abrigo.

Élder Baker planeja começar a fazer faculdade, mas espera conseguir juntar dinheiro suficiente para voltar mais uma vez às Filipinas durante as férias.

As informações são da KSL TV.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Igreja SUD cria primeira estaca no Togo (África)

Uma família na Estaca Lomé Togo. (Foto cortesia da Área África Oeste)

Membros de 12 ramos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Lomé, Togo, se reuniram no edifício da Igreja recentemente dedicado no domingo, dia 8 de dezembro, para testemunhar a criação da primeira estaca de Togo.

Togo está localizado no Golfo da Guiné, entre Gana ao oeste e Benin ao leste. Sua capital nacional e principal porto é Lomé, aninhada no canto sudoeste deste país de quase 7 milhões de habitantes.

Élder Terence M. Vinson, dos Setenta e primeiro conselheiro da Presidência da Área África Oeste, organizou a Estaca Lomé Togo com a assistência do Élder Norbert K. Ounleu, um Setenta de Área da Costa do Marfim.

"Os membros da Igreja em Lomé mostraram um amor maravilhoso pelo Senhor e tem demonstrado um compromisso maravilhoso para viver o evangelho. Eles agora têm o privilégio de ter uma estaca", disse Élder Vinson.

Do pequeno distrito que foi formado há menos de quatro anos, há agora oito alas e quatro ramos na recém-formada Estaca Lomé Togo. Esse evento histórico aconteceu por causa do crescimento rápido e significativo. Mas onde um rápido crescimento às vezes chega ao custo da maturidade e profundidade, o que não é o caso em Lomé.

"O presidente de missão, Robert F. Weed, é o presidente de distrito recém-desobrigado, Komlan Amegandji,lideraram os Santos de Lomé ensinando a eles os princípios de conversão e focando em liderá-los a um crescente entendimento do evangelho de Jesus Cristo".

O começo da Igreja em Togo data do final da década de 1980, depois que vários togoleses que foram batizados no exterior gradualmente retornaram à sua terra natal sem encontrar congregações estabelecidas no país. Dieudonné Attiogbe,batizado em Londres em 1989, não conseguiu encontrar outros membros da Igreja em Togo.

En resposta à sua carta, enviada à sede africana da Igreja em Johanesburgo, na África do Sul, o escritório enviou ao Irmão Attiogbe uma lista de vários togoleses que tinham sido batizados no exterior, junto com seus endereços. O Irmão Attiogbe, junto com Koffi Afangbedji e Agnon Didier, começou a se reunir com um pequeno grupo de membros no Togo por volta de 1996. O Élder James O. Mason, então dos Setenta e presidente da Área África, oficialmente organizou o grupo de Lomé Togo em julho de 1997. Nessa época, cerca de 25 Santos dos Últimos Dias estavam vivendo ali.

Em fevereiro de 1999, Togo estava sob a Missão Costa do Marfim Adidjan. Naquele mesmo mês, o primeiro casal missionário, Dermoine A. e Joyce Findlay, iniciou o trabalho missionário no Togo e o Ramo Lomé foi organizado, com Dieudonné Attiogbe como seu primeiro presidente. O reconhecimento legal da Igreja foi concedido em julho de 2000. O primeiro distrito no Togo foi criado em 2009.

Em 2011, para melhor alinhar os recursos às novas necessidades, a Missão Benin Cotonou — abrangendo Benin e Togo — foi criada de parte da antiga Missão Costa do Martim Abidjan. Quando o Presidente Robert Weed e sua esposa, Sister Rebecca Weed, chegaram para liderar a nova missão em julho daquele ano, havia apenas cinco ramos da Igreja em Lomé, Togo.

"Agora há 12 unidades em Lomé e houve 310 batismo apenas no último ano", relatou o Élder Vinson. "O futuro da Igreja em Lumé é brilhante. O presidente da nova estaca, Kcodgoh Laurent Edgeweblime, tem uma visão de crescimento contínuo para a Igreja no Togo".

O presidente Weed acrescentou: "Os frutos da aceleração do trabalho de salvação são evidentes na criação da primeira estaca no Togo. Em poucos anos, a Igreja cresceu de cinco ramos para uma estaca de Sião. A maturidade da liderança em tal novo grupo de Santos dos Últimos Dias é um testemunho de sua incrível fé, amor e devoção".

O centro da estaca ficou lotado enquanto mais de 800 membros da Igreja, missionários, investigadores, mídia e líderes tribais locais ouviam à nova presidência falar à congregação. O presidente Edgeweblime e seus conselheiros Anani Kouegan e Boevi Edem Lawson, todos expressaram profunda apreciação ao evangelho em suas vidas e pela oportunidade de ajudar o trabalho a seguir em frente.

"Podemos não ver a importância dela agora, mas a formação da estaca Lomé será uma grande bênção para o Togo", disse o presidente da nova estaca, Kcodgoh Laurent Edgeweblime. "Há milhões de pessoas em nosso país que precisam ouvir a palavra de Deus. O crescimento da Igreja no Togo é um testamento de como o evangelho de Jesus Cristo está se espalhando pelo mundo".

Tanto membros como missionários compartilharam seus pensamentos sobre os eventos do dia.

Y. Blaise, segundo conselheiro da Ala Attiegou, disse: "Esperamos por esse dia por algum tempo. Eu queria estar presente para a organização da estaca de Lomé, a primeira na história da Igreja no Togo".

O Élder Ounleu, Setenta de Área nos países de língua francesa na África Ocidental, comentou que quando ele veio pela primeira vez ao Togo para ajudar a organizar a nova missão, ele tinha a impressão de que teria muito sucesso. Ele expressou sincera gratidão ao Presidente e à Sister Weed, notando que "eles são para mim anjos enviados para ajudar a fazer todo esse trabalho".

"Meus pensamentos sobre esse maravilhoso evento são simples — Deus ama Seus filhos", disse o Élder Ounleu. "Eu vi Sua mão nos ajudando durante a conferência. Esse é só o começo do crescimento da Igreja em Lomé, Togo. Temos membros fiéis que mover os assuntos do Senhor adiante. Eu vi, durante a conferência, mães, maridos e crianças radiantes. Eles creem fortemente que a estaca mudará suas vidas e protegerá seu país".

Em suas considerações finais, o Élder Vinson agradeceu aos líderes de distritos desobrigados, Presidente Amegandji e seus conselheiros, Mathieu Gbedevi e Koffi N’Sougan, por seu serviço. Os membros da congregação foram lembrados que, apesar de uma nova estaca ter sido formada, ainda há muito a se fazer.

"Ter a oportunidade de presidir a criação da primeira estaca no Togo foi uma experiência maravilhosa", disse o Élder Vinson depois da conferência. "Sentir o Senhor guiando a mim e ao Élder Ounleu na identificação do homem que o próprio Senhor já tinha escolhido para ser o presidente da estaca é um privilégio maravilhoso".

As informações são do Deseret News.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

23 de dezembro de 1805: nascimento do profeta Joseph Smith Jr.


23 de dezembro de 1805: Joseph Smith Jr., fundador de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, nasce proximo a Sharon, Vermont (EUA), sendo o quinto de onze filhos.

Quando ele ainda era um menino, a família de Smith se mudou para a área de Palmyra, NY, durante um renascimento religioso protestante conhecido como o Segundo Grande Despertar. O movimento era particularmente forte no oeste do Estado de Nova York. Enquanto explorava a qual igreja deveria se unir, Smith teve a primeira de várias visões religiosas enquanto orava no bosque próximo a sua casa em 1820, aos 14 anos de idade.

Em 1823, aos 17 anos, Smith teve uma experiência religiosa que provaria ser a mais significativa de sua vida. Ele foi visitado por um anjo chamado Morôni que revelou a localização de vários artefatos sagrados num monte em Palmyra conhecido como Monte Cumorah. De acordo com Smith, esses objetos incluíam um conjunto de placas de ouro que detalhavam as histórias e ensinamentos de profetas hebreus que viveram na América antiga. Sete anos depois, Smith traduziu essas placas de ouro, que viriam a se tornar o Livro de Mórmon.

Smith e seus primeiros seguidores logo estabeleceram a Igreja de Cristo em Fayette e Colesville, mas, ao enfrentar resistência e desconfiança, eles se mudaram para o oeste em 1831 na esperança de estabelecer a Sião americana. Cerca de uma década mais tarde, eles foram forçados para fora de Ohio e Missouri depois violentos conflitos com não-mórmons, incluindo uma circunstância em que Smith foi espancado, coberto de piche e penas de aves.

Smith e seus se guidores então estabeleceram uma nova comunidade em Illinois chamada Nauvoo, onde ele serviu como líder religioso e político. Ele foi preso depois de tentar fechar um jornal que publicou escritos críticos de Smith por seus oponentes.

Smith foi assassinado aos 38 anos de idade quando uma multidão invadiu a cadeia onde ele estava preso e atirou e o matou, junto com seu irmão, Hyrum. Sua morte o tornou um mártir para seus seguidores e ajudou a cimentar sua reputação entre eles como um profeta.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Tribunal dá sinal verde para casamento gay em Utah, nos Estados Unidos

Um juiz federal declarou nesta sexta-feira ilegal a regulação que impede o casamento de pessoas do mesmo sexo no estado conservador de Utah, principal local da fé mórmon no país, por entender que viola os direitos de igualdade processual garantidos pela Constituição dos Estados Unidos.

A decisão do juiz Robert J. Shelby anula assim uma lei aprovada em plebiscito em 2004 pelo qual 66% dos eleitores em Utah votaram pela definição de casamento como um enlace só possível entre um homem e uma mulher.

A Promotoria do condado de Salt Lake City informou aos funcionários públicos que, em vista da resolução, a partir de agora teriam que aceitar os trâmites de casamentos de homossexuais e lésbicas. "A menos que haja uma mudança, a situação atual da lei indica que não podemos proibi-los", assegurou o promotor do condado, Siim Gill.

Em comunicado, o governador de Utah, Gary R. Herbert, mostrou sua indignação com a decisão e acusou o juiz Shelby de ser "um ativista" que tenta se impor à "vontade do povo". "Estou trabalhando com meus conselheiros legais e o procurador-geral para determinar a melhor via para defender o casamento tradicional dentro das fronteiras de Utah", assegurou Herbert.

Segundo a agência de notícias EFE, a Procuradoria Geral informou em uma breve nota que estava estudando a decisão do juiz e se apresentará uma apelação.

Após a notícia, começaram a acontecer os primeiros casamentos em Salt Lake City, onde o prefeito, Ralph Becker, anunciou que está disposto a passar toda a noite para casar os homossexuais que puder.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon) mostrou sua confiança em que os tribunais retificarão o pronunciamento do juiz Shelby.

"Continuamos achando que os eleitores de Utah fizeram o correto com uma clara diretriz na constituição do estado sobre que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher", disse seu porta-voz, Cody Craynor.

Nem todos os mórmons estavam desapontados. Um grupo chamado Mórmons Pela Igualdade aplaudiu a decisão, dizendo que era especialmente doce vindo do "coração de nossa fé".

O grupo está entre os líderes de um movimento crescente entre os mórmons para incitar a Igreja SUD a ensinar que o homossexualismo não é pecado.

O veredito desta sexta-feira tornou Utah o 18º estado dos EUA onde os casais do mesmo sexo já podiam se casar.

Fontes: Portal Terra e Standard-Examiner

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias está aberta a visitação em Mossoró (RN)

Igreja SUD entra para o Instagram

A Sala de Noticias Mórmons acrescentou outra conta nas mídias sociais à sua lista. Agora ela é membro oficial do serviço de compartilhamento de fotos e vídeos Instagram. A Sala de Imprensa Mórmon também pode ser encontrada no Facebook, Twitter, Google+ and YouTube.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias anunciou a conta essa semana e compartilhou um dos primeiros vídeos postados na conta, um vislumbre da cerimônia de iluminação de Natal no Templo de Washington DC.


Outros vídeos compartilhados no Instagram incluem um vídeo em time-lapse das luzes de Natal na Praça do Templo em Salt Lake City, um clipe do Concerto de Natal do Coro do Tabernáculo Mórmon e um discurso do Élder L. Tom Perry do Quórum dos Doze.


O Instagram, que foi fundado em outubro de 2010, tem atualmente 150 milhões de membros ativos, de acordo com a Forbes, e continua a crescer. A Forbes também relatou que mais de 60 por cento de seus usuários são de fora dos EUA. O Facebook comprou o Instagram em 2012.

Embora a Sala de Imprensa Mórmon tenha acabado de entrar para o Instagram, na manhã de quarta-feira a conta tinha quatro posts e quase 500 seguidores.

Recentemente, membros do Quórum dos Doze também entraram para o Google+ e o Facebook.

Jared Covington, conselheiro sênior para mídias sociais da Igreja, disse a Ryan Morgenegg, do LDS Church News, por que líderes SUD estavam entrando para páginas sociais.

"Em última análise, queremos oferecer às pessoas uma maneira segura e oficial para acompanhar o ministério dos irmãos em plataformas de mídia social populares", disse Covington.

As informações são do Deseret News.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Ramo Assis realiza confraternização de Natal

http://img35.imageshack.us/img35/4936/xlgq.jpgOs membros do Ramo Assis (Estaca Marília Brasil) de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon) realizam amanhã a confraternização de Natal do Ramo. Visitantes são bem-vindos.

A confraternização será realizada a partir das 19h30 na capela do Ramo Assis, localizada na Rua Doutora Ana Barbosa 1016, próximo à Loja Maçônica Ordem e Justiça e à Cervejaria Malta, em Assis (SP).

Contamos com sua presença. Traga um amigo para conhecer a Igreja.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Dissertação SUD: Mórmons praticaram a poligamia após o Manifesto

Apenas dias após um juiz federal derrubar partes das leis anti-poligamia de Utah (EUA), a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias publicou uma dissertação oficial sobre suas ligações históricas com o casamento plural, incluindo um reconhecimento de que a prática persistiu mesmo no início do século 20.

Um artigo cuidadosamente redigido, "O Casamento Plural e as Famílias no Início de Utah", foi postado na segunda-feira na página de tópicos do evangélho em lds.org, o site da Igreja, e explicita o experimento do mormonismo com a poligamia.

Ele vem na esteira da decisão do juiz federal Clark Waddoups emitida sexta-feira de que os estatutos de "coabitação ilegal" de Utah eram inconstitucionais. O ensaio também segue a divulgação, na semana anterior, pela Igreja SUD de um artigo sobre "Raça e o Sacerdócio", repudiando teorias por trás de sua antiga proibição de que negros fossem ordenados ao sacerdócio exclusivamente masculino.

A maioria dos detalhes n na dissertação sobre o casamento plural são bem conhecidos de historiadores, mas alguns deles podem ser novidade para mórmons de longa data ou novos convertidos na Igreja, atualmente com 15 milhões de membros.

A prática de homens SUD de se casar com mais de uma esposa começou com a revelação divina do fundador da Igreja, Joseph Smith, no começo da década de 1840, diz o site. "Subsequentemente, por mais de meio século, o casamento plural foi praticado por alguns Santos dos Últimos Dias".

Em 1890, o artigo diz, Deus "inspirou" o então Presidente da Igreja, Wilford Woodruff, a divulgar um comunicado que ficou conhecido como "o Manifesto", inaugurando o fim da prática da poligamia na Igreja.

No Manifesto, agora canonizado nas escrituras mórmons como "Declaração Oficial 1", Woodruff "declarou sua intenção de respeitar as leis dos EUA que proibiam o casamento plural e usar a sua influência para convencer membros da igreja a fazer o mesmo".

Após esse período, a Igreja pregou a monogamia, mas alguns "novos casamentos plurais foram realizados entre 1890 e 1904, especialmente no México e no Canadá", assim como "um pequeno número" nos Estados Unidos.

Depois de 1904, "a igreja proibiu estritamente novos casamentos plurais", diz o artigo. "Hoje, qualquer pessoa que pratique o casamento plural não pode se tornar ou permanecer como membro da Igreja".

Mórmons não sabem completamente por que Deus instituiu o casamento plural, diz a dissertação, mas ele ensinou aos membros da nova fé o princípio do "sacrifício pessoal", "o espírito do altruísmo e o puro amor de Deus por todos os envolvidos".

Famílias polígamas produziram um grande número de crianças mórmons, permitiu virtualmente a todos os membros que queriam se casar se unir a uma família, reduziu a desigualdade de renda entre as famílias e ajudou a unir "uma população de imigrantes diversa", diz o artigo. "O casamento plural ajudou a criar e fortalecer um senso de coesão e identificação de grupo entre os Santos dos Últimos Dias".

Mórmons vieram a ver-se "como um 'povo peculiar', ligado ao convênio para realizar os mandamentos de Deus apesar da oposição de fora", diz, "desejando suportar o ostracismo por seus princípios".

Jan Shipps, um estudioso da religião americano aposentado em Indiana (EUA) e um preeminente especialista em mormonismo elogia a dissertação como um "sumário bem feito do que foi coberto por vários estudiosos que passaram anos pesquisando o casamento plural".

É também uma resposta oportuna a todas as informações históricas ruins na internet, diz Shipps. "Agora as pessoas que pesquisam no Google uma pergunta sobre a história mórmon vão conseguir boas respostas eruditas, ao invés do tipo que tem sido fornecida por anti-mórmons ou pessoas que não são especialistas na área".

Shipps vê o ensaio como uma parte dos esforços recentes da Igreja na transparência sobre seu passado. "A Igreja se tornou de longe mais aberta sobre sua história do que já foi, tornando informações reais disponíveis aos membros e ao público".

Mesmo que o casamento plural seja uma memória distante na Igreja SUD, as escrituras mórmons — tais como Doutrina e Convênios Seção 132 — descrevem e defendem a prática e permanecem parte do cânone da Igreja.

Além disso, homens podem ser "selados" ou casados para a eternidade (o rito de coroação do mormonismo) com mais de uma mulher, enquanto uma mulher pode ser selada a apenas um homem.

Alguns apontam para essa política como prova de que, sob a doutrina SUD, a poligamia continuará no Paraíso.

O novo artigo da Igreja sobre casamento plural não faz menção do futuro.

Mas, após a decisão de Waddoups na semana passada, um porta-voz da Igreja enfatizou que os mórmons "não praticam a poligamia, independente de sua aceitação legal ou cultural". Mesmo em países que permitem o casamento plural, polígamos não estão autorizados a juntar-se à fé mórmon e membros que que praticam a poligamia são expulsos.

As informações são do Salt Lake Tribune.

Outros fatos sobre a poligamia mórmon
  • Alguns homens mórmons foram recrutados para praticar a poligamia; outros fizeram a escolha por si mesmos.
  • Brigham Young e outros líderes SUD tinham grandes famílias polígamas, mas "dois terços dos homens polígamos tinham apenas duas esposas de uma vez".
  • Mulheres infelizes em seus casamentos podiam se divorciar e casar de novo.
  • Durante a década posterior à chegada dos pioneiros mórmons em Salt Lake City, um número de mulheres SUD, como seus homólogos da fronteira, se casavam aos 16 ou 17 anos ou, raramente, mais jovens".
  • Em 1857, cerca de metade dos residentes do território de Utah viviam em uma família polígama. Esse número caiu para não mais que 30 por cento em 1870 e continuou a cair depois disso.
Fonte: "O Casamento Plural e as Famílias no Início de Utah" em lds.org

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Arquidiocese de Campina Grande (PB) recebe registros digitalizados pelo FamilySearch

No dia 21 de novembro, o Gerente de relacionamento do "FamilySearch" no Brasil, Mário Silva, entregou os arquivos digitalizados de batismos e casamentos realizados na região da Arquidiocese de Campina Grande (SP) entre 1920 e 2005 ao Bispo Diocesano Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz. Os registros de batismos e casamentos são muito importantes no trabalho de genealogia e história da família, especialmente para os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, explicou Mário Silva.

Dom Delson e o Padre Antonio Nelson da Silva, arquivista da Diocese, ficaram interessados nos motivos que levam os mórmons a dar tanta importância ao trabalho de História da Família. Mario e o Presidente da Estaca Campina Grande Liberdade, Antonio Sousa Oliveira, explicaram sobre o casamento eterno e outras ordenanças realizadas nos Templos sagrados.

Padre Antonio agradeceu pelos arquivos digitalizados e ressaltou a importância deles na preservação dos registros antigos, que acabam se desgastando ao serem manuseados ou podem ser perdidos em enchentes, incêndios ou outros incidentes. O arquivo digital vai facilitar a consulta e dar segurança a nossos registros, disse o Padre.

O Presidente Oliveira falou sobre o projeto Mãozinhas que Ajudam, realizado no dia 12 de outubro em um asilo que é mantido pela Igreja Católica na cidade. Dom Delson e o Padre Antonio reconheceram o belo trabalho comunitário que os voluntários fizeram no asilo.

Texto e fotos: Fábio Nascimento - Departamento de Assuntos Públicos da Área Brasil
Nei Garcia - Assuntos Públicos Brasil

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Igreja SUD aprimora páginas na web sobre sua história e doutrina

Reprodução/lds.org


A Igreja SUD atualizou e aumentou várias páginas em seu site que lidam com umaampla gama de tópicos, incluindo algumas das questões mais delicadas da história da Igreja.

As melhorias são parte de um esforço maior a longo prazo para ajudar famílias a melhorarem o estudo pessoal e em família do evangelho, dizem líderes da Igreja.

As páginas aprimoradas de "Tópicos do Evangelho" são encontradas sob a aba "Ensinamentos" no topo do site LDS.org. A página aprimorada sobre "Raça e o Sacerdócio" foi postada na semana passada, seguindo a publicação de "Relatos da Primeira Visão" e "Os Mórmons são Cristãos?" As páginas aprimoradas se destinam a usar perspectivas históricas e recursos externos transparentemente para ajudar pais a responderem perguntas que seus filhos podem encontrar online, dizem líderes da Igreja.

É a primeira vez que a igreja utiliza recursos externos.

"Pela primeira vez, estamos linkando para recursos fora do LDS.org", disse o Élder Paul. B. Pieper, diretor executivo do Departamento do Sacerdócio de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. "Isso é novo. Nós nunca permitimos a ninguém no site LDS.org linkar para sites fora do LDS.org. Se você olhar na parte inferior dessas páginas, verá que linkamos para o índice de citação de escrituras da BYU e a Enciclopédia do Mormonismo, por exemplo".

"É realmente um novo dia para o LDS.org", acrescentou.

Membros da igreja estão celebrando as páginas aprimoradas, principalmente a página sobre raça e sacerdócio, que claramente "repudia" teorias que alguns críticos alegavam que era doutrina da igreja e a base para uma proibição que negros recebessem o sacerdócio, uma proibição suspensa por revelação em 1978.

"É extremamente valioso", disse Roger Nicholson, um membro da Igreja em Union City, Califórnia. "Agora podemos apontar diretamente para LDS.org e mostrar às pessoas que não ensinamos isso".

Estudo e fé

As páginas de tópicos são uma parte de um esforço maior para aprimorar o currículo da igreja com novas ferramentas digitais e um site aprimorado. Essas iniciativa começou no ano passado com o lançamento de um novo programa curricular para os jovens que incitou o planejamento de estudo e lições para mórmons adolescentes em LDS.org e suas novas ferramentas de ensino e aprendizado iterativas.

O processo de criação do novo currículo para os jovens, combinado com a revolução digital global, levou alguns líderes e funcionários da igreja a considerar como o site LDS.org poderia ser usado para desenhar todas as instruções da igreja para o lar e as famílias primeiro, com instruções de domingo como um suplemento, disse o Élder Pieper.

"Isso mudou nosso pensamento completamente", ele acrescentou, "e estávamos trabalhando nisso por um ano".

As mudanças continuarão por outros dois anos com melhoramentos similares para o currículo para adultos e crianças, assim como melhorias contínuas ao site LDS.org.

Melhorias à seção Tópicos do Evangelho também são críticas enquanto a igreja cresce, disse Élder Pieper.

"Isso realmente vem de olhar para uma igreja mundial e dizer: 'O que fazemos quando temos 20 milhões ou 50 milhões de membros?' Temos que ter um núcleo simples ao redor do qual podemos construir. Quando levamos o evangelho a um novo país, levamos uma cópia de 'Princípios do Evangelho' e as escrituras. Agora podemos levar as escrituras e Tópicos do Evangelho".

Por décadas, líderes da igreja tem enfatizado melhor ensinamento, diz Élder Pieper. O objetivo primordial das melhorias ao site LDS.org é uma nova ênfase emergente para ajudar membros da igreja, onde quer que estejam, a se tornar melhores aprendizes. Cada uma das três páginas aprimoradas de Tópicos do Evangelho inclui múltiplos recursos do lado direito da página, mas o primeiro recurso em cada caso é um link para uma página intitulada "Procurai conhecimento, sim, pelo estudo e também pela fé", uma frase das escrituras SUD. Essa página diz que o desejo de fazer perguntas vem de Deus e deve envolver a razão.

"Em nossa busca pela verdade, nós lemos, ponderamos e analisamos informações e pesamos sua confiança", diz a página.

"Temos que nos fazer perguntas difíceis quando buscamos aprender pelo estudo," diz o Élder Pieper. "Quais são as suposições? Quais são as intenções? Quão preciso é isso? É um bom conhecimento? Não é? Como ela se encaixa com a minha experiência de fé? Como ela se encaixa com outras coisas? Há muitas coisas que você tem que questionar, e acho que a maioria das pessoas com a Internet ter algo pelo seu valor nominal e não pesquisam muito além".

Aprender pela fé vem pelas escrituras e pela oração, disse o Élder Pieper. "A melhor fonte de toda a verdade e de todo o contexto e de todo o entendimento é o Senhor".

Tópicos Quentes

Enquanto o Comitê de Serviços de Comunicação da igreja considerava as implicações do currículo aumentado para os jovens e atualizava as capacidades de busca e a home page do site LDS.org. Élder Pieper disse que questões foram levantadas sobre onde ele deveria fornecer informações sobre os tópicos online mais quentes sobre a igreja.

Esses tópicos quentes às vezes se tornam ataques "sensacionalizados" sobre a história ou doutrina da igreja, disse o historiador da igreja Steven E. Snow. Ele disse que líderes da igreja queriam ajudar membros a estudarem esses tópicos e fornecer as melhores informações disponíveis.

"Os jovens, particularmente, entrarão em um site e dirão, 'Bem, eu nunca ouvi falar sobre isso'," Élder Snow disse: "Então isso os levará a outro. E eles vão seguir em frente. Então há essa questão da credibilidade que começa com, 'O que mais a igreja está escondendo?' Bem, não estamos escondendo nada. (...) Acho que nesse dia e era, está se tornando aparente que realmente precisamos fornecer uma série de respostas que ajudarão nossos membros a entenderem melhor esses capítulos de nossa história".

Esse esforço foi articulado com a decisão de tornar a seção Tópicos do Evangelho do site LDS.org um foco de estudo da igreja.

"Com o que estamos encarando, é importante que todos aprendamos como aprender, tanto quanto como ensinar", disse Élder Pieper. "Então o plano é ser um recurso que qualquer um possa vir e estudar o evangelho e fortalecer seu testemunho e intensificar sua conversão. É para isso que são os Tópicos do Evangelho. É um site de aprendizado, não um site de ensino".

"É sobre ensinar em casa e recursos para os pais", acrescentou, "e, a propósito, aqui estão recursos para perguntas que os pais podem receber".

Raça e sacerdócio

Essas questões podem incluir a posição da igreja sobre os negros e o sacerdócio antes de 1978, quando o então presidente da igreja Spencer W. Kimball recebeu a revelação suspendendo a proibição.

A página do tópico sobre raça e sacerdócio diz que a doutrina da igreja é que Deus ama a todos igualmente e disponibiliza a salvação para todos. Também afirma que a estrutura e organização da igreja encoraja a integração racial.

"A igreja foi estabelecida em 1830, durante uma era de grande divisão racial nos Estados Unidos", diz a página. O fundador da igreja Joseph Smith abertamente se opunha à escravidão e permitiu a ordenação de poucos homens negros, um dos quais participava das cerimônias no templo.

Em 1852, o sucessor do Presidente Smith, Presidente Brigham Young, "publicamente anunciou que homens de ascendência africana negra não poderiam mais ser ordenados ao sacerdócio". Ele também disse naquele ano que, no futuro, membros negros da igreja "teriam (todos) os privilégios" dos quais outros membros gozavam "e mais".

"Nós realmente tentamos entender nossa história e porque essa política ocorreu", disse Élder Snow, "e o que levou à revelação do Presidente Kimball em 1978".

Esse esforço incluiu maior atenção dos historiadores.

"Nós contamos com a ajuda de historiadores, historiadores da igreja, estudiosos, líderes da igreja, assim como outros para trabalhar cuidadosamente nesses temas para nos certificarmos que temos os fatos tão corretamente quanto sabemos hoje", disse Élder Snow, "então para ajudar nossos membros a entendê-los no contexto da época em nossa história e da época na história americana, o que estava acontecendo no mundo na época. Esses têm sido meses muito interessantes de pesquisa e busca acadêmica enquanto temos conseguido pesquisar claramente algumas dessas questões e capítulos".

A página sobre raça e sacerdócio inclui vídeos de membros negros da igreja falando sobre suas perspectivas.

"É uma dessas coisas que você se lembra onde estava e como se sentiu e o que fez depois", disse Darius Gray em um vídeo sobre a revelação do sacerdócio em 1978. "Foi um momento extraordinário. O mundo tinha mudado em modos que muitos nem reconheciam".

Outros tópicos

Roger Nicholson é um mórmon com parentes que deixaram a igreja depois de serem afetados por materiais que acharam na internet. Um gerente de garantia de qualidade de software com uma firma em Silicon Valley durante o dia, Nicholson ajuda a produzir conteúdo paralelamente para o site FairMormon.org, que enfrenta questões na internet sobre a igreja com respostas acadêmicas.

Nicholson passou anos pesquisando o lds.org por informações fornecidas sobre alguns desses tópicos por líderes da igreja e historiadores em conferências e publicações da igreja.

"Sobre a Primeira Visão, a igreja tem algo no site há anos", disse Nicholson. "Eles o substituíram com 'Relatos da Primeira Visão', que é muito melhor, mas todas as informações estavam em 'The Ensign' (uma revista da igreja) e até em sua predecessora, 'The Improvement Era', antes. Mas quando se fala sobre o assunto uma vez em um período de 10 ou 20 anos, é difícil saber ou encontrar facilmente. Reunir as melhores informações em páginas divididas por assunto fáceis de encontrar em LDS.org é a peça que estava faltando na lacuna entre tudo que a igreja forneceu durante os anos e encontrá-la facilmente".

Joseph Smith registrou que Deus o Pai e Jesus Cristo apareceu para ele em 1820 em quatro relatos manuscritos, em 1832, 1835, 1838 e 1842. A página sobre os relatos da Primeira Visão fornece links diretos para os relatos manuscritos no site do Projeto Documentos de Joseph Smith.

"Não vejo como se poderia tornar mais fácil o acesso a essa informação", disse Nicholson.

É essa a idéia, disseram Élder Pieper e Élder Snow.

"Estamos tentando cobrir tudo", disse Élder Pieper, "estamos tentando abrir a possibilidade mais completa de tudo para as pessoas virem e abraçá-las, mas fazê-lo com sua fé ali".

A Primeira Presidência da igreja aprova cada uma das páginas de tópicos aprimorados.

"A Primeira Presidência e o Quórum dos Doze têm sido muito favoráveis a esse processo", disse Élder Snow. "Acho que eles sentem a necessidade de fornecer informações precisas a nossos membros para contrapor muito do sensacionalismo que tende a vir na internet sobre alguns desses tópicos históricos".

"Queremos e eles possam ir a um lugar onde podem ler informações precisa e poderem buscar entender esses capítulos históricos no contexto da época e local e entender que essas respostas foram aprovadas pelos irmãos que presidem a igreja. Acho que isso dará a muitos de nossos membros confiança de que podem confiar nessas respostas."

Nicholson disse que gostará de ver o projeto se desdobrar.

"Estou realmente ansioso por qualquer coisa a mais que venha nos Tópicos do Evangelho".

Élder Snow disse que uma das próximas de tópicos que será aprimorada será sobre a tradução do Livro de Mórmon.

Igreja digital

Líderes da igreja estão encorajando membros a usarem ferramentas digitais do evangelho onde for possível. Isso reduz os custos de imprimir manuais para a igreja assim como a necessidade de os membros adquirirem escrituras.

A igreja publicou um novo conjunto de escrituras em inglês este ano, atualizando cabeçalhos de capítulos e seções, entre outras coisas. Essas atualizações foram feitas automaticamente em aplicativos em celulares e tablets, e a igreja disse aos membros para não comprarem novas escrituras impressas apenas por causa das atualizações.

"Eu estava numa reunião do alto conselho na quinta-feira", disse Nicholson, "e o presidente da estaca olhou e percebeu que todo mundo tinha um celular ou um tablet. Não havia uma única cópia impressa das escrituras na sala".

Élder Pieper disse que usa os aplicativos da igreja como a Biblioteca do Evangelho enquanto vai de trem para o trabalho no centro de Salt Lake City todos os dias, mas disse que muitos membros vão precisar de ajuda para se familiarizar com as novas ferramentas digitais no site e nos aplicativos da igreja.

"Parte do que faremos com o novo currículo adulto no sacerdócio e na Sociedade do Socorro é que ensinaremos mais sobre como usar essas ferramentas", disse. "Você será ensinado aos domingos sobre como usar um pouco disso".

As informações são do Deseret News.

Livro de Mórmon: Uma Introdução (Vídeo)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Netflix adquire documentário sobre Mitt Romney

Após anunciar o documentário Square como parte da lista de atrações para 2014, a Netflix divulgou que Mitt, sobre a ascensão do político mórmon Mitt Romney no cenário político norte-americano, estreia em 24 de janeiro.

O diretor Greg Whiteley acompanhou o caminho de Romney na carreira política durante sete anos, de 2006 a 2012. O clímax são os bastidores da campanha presidencial em que Romney foi derrotado por Barack Obama, no ano passado.

Whiteley viajou com a comitiva de campanha de Romney e observou de perto as interações com eleitores, as preparações para os debates e os momentos íntimos com a família.

O documentário Mitt será exibido no Festival Sundance de Cinema em 17 de janeiro, sete dias antes da estreia na Netflix.

As informações são do site Notícias da TV.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Indígenas americanos aderem à Igreja SUD

Linda Smith fugiu um lar perturbado
para encontrar consolo na Igreja
Mórmon. (Diego Robles/The New
York Times)
TUBA CITY, Arizona — Linda Smith perdeu um filho, viciado em metanfetamina, quando ele se enforcou na cadeia. Seus outros filhos são alcoólatras, de um pai que, segundo ela, quase a matou certa noite, num acesso de fúria.

Isso fez com que ela saísse de casa e fosse para este canto da reserva navajo de Provo, em Utah, onde encontrou consolo da Igreja Mórmon.

A narrativa de Smith ecoa um tema cada vez mais comum nesta reserva, onde o desemprego é galopante, a violência doméstica é comum e o álcool costuma ser usado como antídoto contra mágoas e dificuldades.

Em meio a essa situação, um crescente número de navajos está aderindo à mormonismo.

O número de adeptos na Estaca Tuba City, unidade mórmon que abrange 240 km de terras navajas e hopis, aumentou 25% desde 2008. Em comparação, outras igrejas ao seu redor passam por dificuldades.

Para atrair seguidores, Larry Justice, homem branco que é o presidente da Estaca Tuba City, criou um programa de jardinagem para ensinar as pessoas a viverem da terra.

Ele e um punhado de voluntários ensinam técnicas de cultivo, distribuindo sementes em um terreno atrás da sede da igreja. O programa começou há quatro anos com 25 hortas, cada uma plantada por navajos ao lado das suas casas.

Hoje esse número cresceu para 1.800, segundo Justice. "Os avós deles sabiam lavrar", disse. "Seus pais esqueceram. Estamos trabalhando para garantir que os jovens aprendam."

A igreja Mórmon está se expandindo em um ritmo constante, primariamente em partes da Ásia e da América Latina, onde Justice diz ter planos para lançar seu programa de cultivo para povos nativos.

A igreja tinha 3 milhões de fiéis em 1971. Hoje são 15 milhões, segundo estatísticas da igreja.

Como contam os convertidos aqui da reserva, virar mórmon os aproximou dos valores navajos fundamentais, como caridade, camaradagem e respeito pela terra. Há uma sensação de "reconexão com as tradições", como explicou em idioma navajo, com auxílio de um intérprete, a mórmon Nora Kaibetoney — isso apesar de o mormonismo frequentemente obrigá-los a abandonar rituais tradicionais, como as cerimônias dos curandeiros e a limpeza em suadouros.

"Na cultura navaja, as coisas mais importantes que temos são a vida e a nossa família", disse Smith, 64, filha de um navajo que fazia comunicação militar em código e praticava um método tradicional de diagnósticos. Ela foi batizada como mórmon no colégio.

A conversão, disse ela, "não tinha a ver com rejeitar [a cultura navaja] e abraçar uma tradição inteiramente diferente; tinha a ver com se reconectar".

No Oeste dos EUA, para onde os mórmons migraram fugindo de uma perseguição no século 19, eles e os navajos trabalharam juntos na terra e também brigaram por ela.

O que diferenciou os mórmons de outros grupos missionários foi o papel que aqueles, em suas escrituras sagradas, atribuíram aos indígenas americanos como descendentes dos lamanitas — rebeldes incrédulos cuja conversão ajudaria os mórmons a construir o reino de Deus na terra.

A conexão é uma das maneiras pelas quais a igreja atrai pessoas como Wayne Smith, com quem Linda Smith se casou no ano passado na igreja.

Wayne, 52, está entre dezenas de milhares de indígenas americanos, a maioria navajos, que viveram na infância em um lar mórmon fora da sua reserva, como parte de um polêmico programa apresentado como uma maneira de propiciar uma boa educação às crianças -mas que as retirava de sua cultura nativa.

Ele conta que o programa melhorou sua autoestima. "Lá estava um grupo de pessoas de fora me dizendo que eu não era só alguém que era pobre", disse ele, "que eu tinha um grande patrimônio, que eu tenho potencial".

Justice e os missionários que viajam por estradas de terra nesta região estão trabalhando para difundir essa mensagem. "O negócio com a gente", disse Justice, referindo-se ao seu rebanho, "é que cuidamos uns dos outros".
Fonte: The New York Times